Biografia de José Argüelles

José Argüelles (1939-2011), também conhecido como Valum Votan, foi um cientista PhD, visionário, autor e artista, que dedicou sua vida à exploração dos mistérios do tempo e sua relação com a consciência humana e planetária.

Entre suas principais contribuições para a humanidade, está a organização da Convergência Harmônica de 1987, um evento global de meditação que visava iniciar uma nova era de consciência coletiva, marcando o início da contagem regressiva para a conclusão do ciclo do Calendário Maia em 2012 e a entrada na Era de Aquário.

Nesse contexto, ele descobriu a Lei do Tempo, diferenciando o Tempo Natural (13:20) do Tempo Artificial (12:60), como base para um novo paradigma de sincronicidade planetária.

Em 1991, Argüelles em sua aclamada obra “Encantamento do Sonho: A Jornada da Nave do Tempo Terra 2013”, entregou uma ferramenta matemática e espiritual poderosa para alinhar a humanidade aos ritmos galácticos.

Em 1993, ele decifrou a profecia do Telektonon de Pacal Votan, que resultou na criação do Sincronário das Treze Luas, promovendo uma mudança da percepção linear do tempo para uma frequência sincronizada e cíclica.

Seus livros pioneiros, traduzidos em muitas línguas, são o resultado de sua atividade artística e investigações científicas: "Mandala" (1972) , "A Visão Transformadora: Reflexões sobre a Natureza e a História da Expressão Humana" (1975), "O Fator Maia" (1987),"Ascensão da Terra: Um Tratado Ilustrado sobre a Lei que Governa Sistemas Integrais" (1988), "Os Surfistas do Zuvuya" (1988), "O Chamado de Pacal Votan: O Tempo é a Quarta Dimensão" (1996), e "A Sonda de Arcturus: Contos e Relatos de uma Investigação em Andamento" (1996).

Após sua passagem, Stephanie South, conhecida como Rainha Vermelha, continuou seu legado espiritual, dando continuidade ao trabalho da Fundação para a Lei do Tempo (www.lawoftime.org) e aprofundando o conceito da Noosfera – a consciência planetária emergente.

Com uma trajetória marcada pela convergência entre ciência, espiritualidade e arte, Argüelles inspirou milhões de pessoas a repensarem sua relação com o tempo, promovendo uma transformação interior e planetária necessária para a transição a uma nova era de harmonia e sincronia global.

José Arguelles, O Mensageiro do Novo Tempo

Imagem de José Argüelles, conhecido como O Mensageiro do Novo Tempo, figura importante no campo da espiritualidade e sincronização cósmica

José Argüelles, nasceu em 24 de janeiro de 1939 em Rochester, Minnesota, nos Estados Unidos. Filho de pai mexicano e mãe germano-americana, ele e seu irmão gêmeo, Ivan, viveram os primeiros anos no México, uma experiência que marcou profundamente sua conexão com a cultura mesoamericana.

Dr. Argüelles teve uma carreira acadêmica significativa, com contribuições nos campos da espiritualidade e do pensamento global. Ele obteve seu doutorado em História da Arte e Estética pela Universidade de Chicago em 1969. Sua distinta carreira como educador começou na Universidade de Princeton em 1966 e continuou por mais 23 anos em instituições como a Universidade da Califórnia, Davis, The Evergreen State College, The Naropa Institute, Universidade Estadual de San Francisco, San Francisco Institute of Art, Universidade do Colorado, Denver, e a Union Graduate School.

Ele praticou budismo tibetano por muitos anos sob a orientação do mestre Chögyam Trungpa Rinpoche. Posteriormente, passou a estudar as matemáticas do Alcorão em relação à Lei do Tempo.

Desde 1992, Argüelles organizou festivais anuais como o Dia Fora do Tempo (25 de julho) e promoveu a Meditação do Arco-íris Circumpolar. Ele difundiu a mensagem de que "Tempo é Arte", incentivando a substituição do paradigma econômico materialista de "Tempo é Dinheiro".

Em 2002, foi reconhecido como "Fechador do Ciclo" por nove anciãos indígenas no topo da Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, e recebeu um bastão cerimonial por seu papel na regeneração do conhecimento ancestral. Em 2010, recebeu a Medalha da Paz Nicholas Roerich, no México, por seu trabalho com a Cosmologia Maia e a paz planetária.

Despertando para o Fator Maia

A marcante jornada de Argüelles em direção à Lei do Tempo começou em 1969, quando visitou o sítio arqueológico de Teotihuacán, no México. A experiência mística que teve naquele lugar despertou nele uma profunda conexão com os códigos e ensinamentos maias. A partir daí, ele se dedicou a estudar os mistérios deixados pelos Maias e seus códigos sagrados.

Durante as décadas de 1960 e 1970, as frequentes viagens de Argüelles ao México o ajudaram a aprofundar sua compreensão da espiritualidade Maia. Essas imersões constantes nas terras sagradas dos antigos Maias não só despertaram nele uma conexão profunda com o Tzolkin, como também lhe inspiraram a desenvolver a visão do Sincronário de 13 Luas, que mais tarde se tornaria a base de sua obra revolucionária sobre a Lei do Tempo.

Em 1975, ele publicou "The Transformative Vision", uma crítica ao paradigma civilizacional ocidental e um manifesto para uma nova visão cosmológica. Esse livro se tornou uma referência importante para aqueles que buscavam repensar os valores da sociedade moderna e se reconectar com uma percepção mais espiritual do mundo.

Em 1987, ele ganhou reconhecimento internacional com seu livro "O Fator Maia: Um Caminho Além da Tecnologia", onde explicou como os antigos maias utilizavam o tempo como uma ferramenta de sincronicidade e como o retorno a essa percepção poderia levar a humanidade a uma nova era de harmonia com o planeta.

José Argüelles em uma apresentação sobre o Tzolkin, explicando a conexão com o tempo cósmico4 e os ciclos naturais

A Conexão com os Maias

Argüelles desenvolveu sua paixão pela civilização maia aos 14 anos, durante uma visita ao México, quando ficou impressionado com a cidade de Teotihuacan e a Pedra do Sol Asteca. Essa experiência plantou nele uma semente que floresceria ao longo de sua vida, levando-o a se tornar um especialista não apenas no estudo dos calendários maias, mas também na filosofia espiritual e a cosmologia dessa civilização.

Enquanto estudava em instituições prestigiadas como a Universidade de Chicago e o Instituto de Arte de Chicago, Argüelles ficou frustrado com o foco acadêmico estritamente materialista que predominava na arqueologia. Ele acreditava que havia uma profunda camada espiritual e mental na cultura maia que não estava sendo devidamente explorada pelos estudiosos da época.

Para ele, a verdadeira essência dos Maias não podia ser captada apenas pelos artefatos e templos que deixaram para trás, mas sim pelo espírito por trás de sua arte, seus rituais e sua visão profunda do cosmos como um ciclo vivo e interconectado.

Imagem das pirâmides em Teotihuacán, um antigo Templo espiritual e astronômico na Mesoamérica

A Conexão com os Maias Galácticos

Argüelles expandiu a visão tradicional sobre civilização Maia, entendendo que os Maias não eram apenas uma cultura localizada no tempo e espaço terrestre, mas sim uma extensão de uma rede universal de consciência, conectada a civilizações multidimensionais. Os Maias Galácticos, mestres na sincronização do tempo, são uma civilização espiritual avançada, que trouxeram à Terra os códigos de sincronização e sabedoria cósmica.

Essa perspectiva galáctica ampliou seu entendimento da história Maia, levando-o a se aprofundar no Tzolkin e os outros calendários, que não eram apenas sistemas de contagem de tempo, mas mecanismos de sincronização com energias cósmicas e planetárias.

A Transmissão Maia Galáctica - GM108X

Mapa da História Cósmica, ilustrando as conexões entre diferentes níveis de existência espiritual e a evolução cósmica

A Transmissão GM108X - Imagem extraída do livro Acesso ao Teu Ser Multidimensional (Stephanie South, a Rainha Vermelha - Guardiã do Legado de José Argüelles)

Um momento chave em sua jornada espiritual foi a recepção da Transmissão Galáctica GM108X, que ele descreveu como um fluxo de conhecimento direto dos Maias Galácticos. Segundo Argüelles, essa transmissão ocorreu como uma experiência mística que revelou a ele os códigos e ensinamentos da Lei do Tempo.

Nos livros "A Sonda de Arcturus", "Tempo e a Tecnosfera" e na série em 7 volumes das "Crônicas da História Cósmica", Argüelles relata sobre a Transmissão GM108X como um veículo para conectar memórias interplanetárias e preparar a humanidade para a transição para a Noosfera, uma nova etapa evolutiva da Terra e da consciência planetária. Esse conceito emerge não apenas da história Maia, mas de uma visão ampliada que abrange civilizações de outros mundos e dimensões galácticas.

No Livro "Acesso ao Teu Ser Multidimensional: Uma Chave Para a História Cósmica" de Stephanie South (a Rainha Vermelha), são explicadas as raízes da transmissão GM108X e seu papel na reconfiguração do conhecimento humano em alinhamento com a Lei do Tempo.

A Transmição GM108X alimentou todas às esferas do conhecimento humano, tanto no oriente

quanto no ocidente ao longo da história e do tempo.

Através dessa transmissão, Argüelles canalizou os princípios que fundamentaram o Movimento Mundial pela Paz com a mudança do Calendário Gregoriano para o Sincronário de 13 Luas e o desenvolvimento de ferramentas como o Encantamento do Sonho, O Telektonon, Hunab Ku 21 e o Sistema Synchronotron - a compilação de todo o seu trabalho, conhecimento e ferramentas da Lei do Tempo.

Convergência Harmônica

Argüelles organizou a Convergência Harmônica em 16-17 de agosto de 1987, o primeiro evento de meditação sincronizada em escala global, que visava iniciar uma nova era de consciência coletiva.

Este evento marcou um ponto de virada no movimento espiritual moderno, reunindo milhares de pessoas ao redor do mundo para meditar e visualizar um futuro mais pacífico e harmonioso. Esse movimento gerou uma onda de interesse por espiritualidade, ecologia e práticas de vida sustentáveis, inspirando muitos dos atuais movimentos de consciência ambiental.

Esse evento marcou o fim dos ciclos de “Treze Céus e Nove Infernos”, uma profecia atribuída a Quetzalcoatl, e alertou sobre a importância da transição espiritual culminando em 2012.

Earth Day & Pax Cultura

Como um dos fundadores originais do Dia da Terra (Primeiro Festival da Terra, Davis, Califórnia, 1970), Argüelles foi um ativista pela paz e pela transformação da consciência planetária. Com sua esposa e parceira, Lloydine, fundou a Rede de Arte Planetária (1983), promovendo o renascimento do Pacto de Paz de Nicholas Roerich e da Bandeira da Paz (1935).

Bandeira da Paz de Nicholas Roerich com a frase 'Onde há Paz, há Cultura' em volta de três círculos dentro de um anel vermelho.

Além disso, seus livros, como "O Fator Maia" e "O Encantamento do Sonho", tornaram-se marcos no estudo da espiritualidade. Argüelles também contribuiu para a popularização do conceito do "Tempo Natural", contrastando-o com o "tempo mecanizado" da era moderna. Ele viajou pelo mundo dando inúmeras palestras e seminários promovendo a mudança do paradigma “Tempo é Dinheiro” para “Tempo é Arte”.

Movimentos pela Paz

A Descoberta da Lei do Tempo

Equação "Tempo é Arte" com design colorido: Tempo fatorado por energia é igual a Arte

A busca de Argüelles por uma compreensão mais profunda da natureza do tempo levou-o a viajar para várias partes do mundo. Uma de suas experiências transformadoras ocorreu em 10 de dezembro de 1989, durante uma visita ao Museu do Tempo em Genebra, na Suíça.

Ele e sua esposa Lloydine Argüelles, passaram algumas horas explorando a coleção do museu, que exibiu a evolução dos relógios, desde mecanismos antigos até relógios digitais e de quartzo modernos. Foi alí que eles perceberam claramente que a exposição não representava o tempo em sua essência, mas uma visão mecanizada e artificial da medição do espaço-tempo linear.

A partir dessa experiência, ficou evidente para eles que aquele não era o Museu do Tempo mas sim o Museu do Relógio e que a humanidade estava vivendo sob uma frequência de tempo errada – o que Argüelles identificou como a frequência 12:60, simbolizada pelo calendário gregoriano de 12 meses e pela hora mecânica de 60 minutos.

Para eles, essa distinção era fundamental: o tempo natural promove sincronização e harmonia, enquanto o tempo mecânico gera irregularidade e desconexão. Essa revelação foi um divisor de águas na formulação da Lei do Tempo e na criação do Sincronário das Treze Luas.

O Caminho para a Transformação Planetária

A Experiência de Argüelles no Museu do Tempo na Suíça

Para eles, essa distinção era fundamental: o tempo natural promove sincronização e harmonia, enquanto o tempo mecânico gera irregularidade e desconexão. Essa revelação foi um marco na formulação da Lei do Tempo e na criação do Sincronário das Treze Luas.

O Caminho para a Transformação Planetária

Após decifrar o código do calendário maia em seu best-seller internacional "O Fator Maia", Argüelles, e sua esposa Lloydine, continuaram suas investigações científicas e matemáticas dos códigos do tempo subjacentes ao sistema do calendário Maia da antiga América Central.

O resultado de suas pesquisas conjuntas levou à descoberta da Frequência do Tempo Natural 13:20 e à comprovação matemática do tempo da quarta dimensão, culminando na criação de ferramentas como o 'Encantamento do Sonho: A Jornada da Nave do Tempo Terra 2013' (1991).

Em 1993, 40 anos após seu primeiro contato com a matemática e cosmologia Maia, Dr. José Argüelles começou a decifrar o ciclo profético final de Palenque, conhecido como "Telektonon de Pacal Votan". Essa profecia revelou um chamado profundo para a transformação planetária e deu origem ao Movimento Mundial pela Paz e mudança para o Sincronário das 13 Luas, ao qual Argüelles e sua esposa, Lloydine, dedicaram suas vidas como agentes da paz planetária.

O Telektonon propôs uma nova visão do tempo, não apenas como uma medida, mas como um caminho espiritual para a unificação humana e a reconexão com os ciclos naturais, convidando a humanidade a transcender o tempo artificial e alinhar-se com a frequência 13:20.

Em 1996, liderando essa missão visionária, Argüelles e Lloydine organizaram o Primeiro Congresso Planetário dos Direitos da Biosfera, realizado em Brasília, onde conduziram a Cerimônia de Dissolução das Fronteiras dos Quatro Cantos, simbolizando a superação de divisões entre nações e a unidade da Terra.

Nesse mesmo ano, apresentaram o Telektonon, o Jogo da Profecia, uma ferramenta que integra matemática sagrada e ensinamentos ancestrais para guiar a humanidade em direção à paz interior e coletiva.

Este jogo profético promove uma reconexão profunda com a essência espiritual de cada indivíduo e com a inteligência planetária, encorajando a participação consciente na evolução da biosfera para a noosfera.

Imagem do Telektonon, uma representação espiritual ligada aos ensinamentos da Lei do Tempo e ao despertar cósmico

Em 1999, Argüelles ministrou o Seminário dos Magos e Magas da Terra que ocorreu em Picarkin, na região de Costa Rica, Esse evento reuniu indivíduos sintonizados com a Lei do Tempo para aprofundar seus conhecimentos e práticas na Ordem Sincrônica, explorando os códigos do Encantamento do Sonho e a transição para a frequência 13:20. O objetivo foi preparar os participantes para um novo ciclo de consciência planetária, alinhando a humanidade com os ritmos naturais e galácticos, promovendo a harmonia através da arte e espiritualidade integrada.

O Legado de José Arguelles

A maior realização de José Argüelles foi a revelação e a compilação dos estudos da Lei do Tempo. Ele descobriu o que chamou de "frequência do tempo natural" (13:20), baseada no Sincronário de 13 Luas e 28 dias, em contraste com a frequência artificial 12:60, imposta pelo calendário gregoriano e pelo relógio mecânico. Argüelles acreditava que essa frequência artificial desconectava a humanidade dos ciclos naturais e dos ritmos do universo.

José Argüelles faleceu em 23 de março de 2011, às 6:10 da manhã, no mesmo horário de seu nascimento, e precisamente 1.328 anos depois do falecimento de Pacal Votan (683).

O legado de José Argüelles continua a inspirar pessoas ao redor do mundo. Mais do que um estudioso da cultura Maia, ele foi um verdadeiro mensageiro da visão de um mundo onde o tempo atua como um agente de harmonia, e não de opressão.

Seu trabalho plantou sementes para movimentos globais em prol da paz, da ecologia e da espiritualidade, deixando um impacto profundo na forma como muitos veem o tempo, a natureza e a interconexão da vida.

Argüelles será sempre lembrado como um catalisador de mudanças de paradigmas, nos recordando que somos Viajantes no Tempo, conectados a ciclos e padrões muito maiores do que a visão limitada do tempo linear nos permite compreender.

José Argüelles, interagindo com o público

Livros e Publicações

Mandala (1972)

The Transformative Vision: Reflections on the Nature and History of Human Expression (1975)

A Visão Transformadora: Reflexões sobre a Natureza e a História da Expressão Humana (1975)

O Fator Maia - Um Caminho Além da Tecnologia (1987)

Ascensão da Terra: Um Tratado Ilustrado sobre a Lei que Governa Sistemas Integrais (1988)

Os Surfistas do Zuvuya: Histórias de uma Viagem Interdimensional(1989)

O Encantamento do Sonho: A Viagem da Nave do Tempo Terra 2013 (1991)

A Sonda de Arcturus (1996)

O Chamado de Pacal Votan: O Tempo é a Quarta Dimensão

(1996)

O Tempo e a Tecnosfera: A Lei do Tempo nas Relações Humanas (2002)

Manifesto para a Noosfera: O Próximo Estágio na Evolução da Consciência Humana (2011)

Crônicas da História Cósmica (7 volumes, coautoria com Stephanie South)

Volume I: O Livro do Trono (2005)

Volume II: O Livro do Avatar (2006)

Volume III: O Livro do Mistério (2007)

Volume IV: O Livro da Iniciação (2008)

Volume V: O Livro do Espaço-Tempo(2009)

Volume VI:O Livro da Transcendência (2010)

Volume VII: O Livro do Cubo(2011)

Biografia Resumida

24 de janeiro de 1939: Nasce em Rochester, Minnesota, filho de pai mexicano e mãe germano-americana.
Primeiros cinco anos de vida: Passados na Cidade do México.
1953: Primeira experiência marcante com a cultura Maia aos 14 anos, durante uma visita à Pirâmide do Sol em Teotihuacan, México. Desperta nele um profundo desejo de conhecer a cultura Maia em profundidade.
Formação Acadêmica: Gradua-se em História da Arte pela Universidade de Chicago em 1961, obtém o título de Mestre em 1963 e conclui o Doutorado em 1969.
1964: Visita o México e aprofunda seus estudos sobre a cultura Maia e Mesoamericana, buscando compreender a cosmovisão e espiritualidade desses povos.
1965-1966: Nomeado "Samuel H. Kress Senior Fellow", dedica-se a estudos livres em Paris e outras partes da Europa.
Carreira Acadêmica: Leciona em diversas universidades, incluindo Princeton, Califórnia em Davis, Evergreen State College, Naropa Institute, California State University em São Francisco, San Francisco Art Institute e University of Colorado em Denver.
Faculdade: Durante seus estudos, aprofunda-se na matemática, astronomia e nos calendários Maias, utilizando seus conhecimentos em história da arte para uma análise mais abrangente.
Insatisfação com a Abordagem Tradicional: Argüelles discorda da visão de arqueólogos como Sylvanus Morley e J.E.S. Thompson, que, em sua opinião, não conseguiam apreciar a profundidade da cultura Maia por se concentrarem apenas em aspectos materiais e tecnológicos.
1968: Cria as "Portas da Percepção", série de pinturas que refletem sua busca pela sabedoria ancestral e sua fascinação pela estrutura da mudança, inspirada no I Ching e, posteriormente, relacionada à Matriz do Calendário Sagrado Maia.
Influências: O trabalho de Laurette Sejourné, que propunha uma análise da cultura a partir de seu núcleo espiritual, e o estudo do I Ching, com sua estrutura de transformação, influenciam profundamente a perspectiva de Argüelles sobre os Maias.
1970: Funda o Primeiro Festival da Terra em Davis, Califórnia, demonstrando seu ativismo em prol da arte como ferramenta de transformação social.
Década de 1970: Recebe um exemplar datilografado do texto "Ciência Cósmica" de Enrique Castillo Rincon, que aborda os Sete Plasmas Radiais, conceito que se tornaria fundamental em seus estudos sobre a Lei do Tempo.
1972: Torna-se aluno do mestre de meditação tibetano Chögyam Trungpa, Rinpoche, colaborando na formulação dos princípios da Arte Dharma e na organização de projetos relacionados.
1983: Funda a Rede Artística Planetária com sua esposa Lloydine, promovendo a arte como base para a paz global.
1987: Início do Projeto Quetzalcoatl, um período de dez anos considerado por Argüelles como um teste para seu papel como avatar e professor da Lei do Tempo.
1987-1992: Primeiro holtun do Projeto Quetzalcoatl, marcado pela abertura do portal da quarta dimensão para Argüelles e Lloydine, simbolizada pela morte de seu filho Josh.
1992: Publica "O Encantamento do Sonho", obra que apresenta o sistema da Lei do Tempo, incluindo o Sincronário de 13 Luas, os Kins Planetários e o Oráculo do Destino.
1992-1997: Segundo holtun do Projeto Quetzalcoatl, dedicado à recuperação da memória do "navegador naufragado", simbolizado por Antonio Martinez y Saul da profecia de Chilam Balam.
16-17 de agosto de 1987: Identifica a Convergência Harmônica como o final do Nono Inferno e convoca, em 26 de julho de 1992, uma Mudança no Tempo para o calendário de 13 Luas.
1993: Recebe um exemplar do livro "De Tulan La Lejana" de Ek Balam, reconhecendo nele uma profunda conexão com suas próprias memórias e iniciando a decodificação da profecia Telektonon.
1993 a 2000: Período definido por Argüelles como os Sete Anos da Profecia, um tempo para a humanidade se conscientizar de seus erros e se preparar para uma nova era.
1996: Realiza o Primeiro Congresso Planetário dos Direitos Biosféricos em Brasília, defendendo a unificação espiritual da humanidade e a adoção do calendário de 13 Luas.
2010: Recebe a Medalha Nicholas Roerich da Paz, concedida pelo Comitê Internacional da Bandeira da Paz, e é homenageado por Flordemayo, curandeira Maia, por seu trabalho com o calendário Maia.
2011: Falece em 23 de março, no mesmo horário de seu nascimento. Publicação póstuma de "Manifesto para a Noosfera".

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