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2. Entendendo a Lei do Tempo: Foundational Series - Frequência 12:60 e Sua Imposição na Sociedade

  • Foto do escritor: Clara Mello
    Clara Mello
  • 2 de nov. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 3 de nov. de 2024


Capa do post "O que é a Lei do Tempo?" da série Fundational Series, parte 2. A imagem mostra o calendário maia Tzolkin ao lado do título do post sobre um fundo cósmico.


"O calendário gregoriano e o relógio mecânico nos aprisionam em uma frequência de tempo artificial (Frequência 12:60), desconectada dos ritmos naturais do universo." José Arguelles



A Frequência 12:60 e Sua Imposição na Sociedade


Imagem de Nikola Tesla ao lado da citação: "Se você quiser encontrar os segredos do universo, pense em termos de energia, frequência e vibração." A citação está em um fundo azul ao lado de uma imagem em preto e branco de Tesla.

O que é a Frequência 12:60?


A frequência 12:60 é um termo cunhado por José Argüelles para descrever a forma artificial e desarmônica pela qual o tempo é medido e experimentado na sociedade moderna.


Esta frequência é caracterizada por dois componentes principais:


Calendário Gregoriano (12): Este calendário, introduzido pelo Papa Gregório XIII em 1582, divide o ano em doze meses de durações irregulares (28, 30 ou 31 dias). Essa estrutura é desconexa com os ciclos naturais, criando uma medida de tempo que não reflete os ritmos biológicos ou cósmicos.


Relógio Mecânico (60): A divisão do dia em 24 horas, cada uma contendo 60 minutos, e cada minuto contendo 60 segundos, é uma convenção humana. Essa estrutura foi escolhida por razões históricas e matemáticas, particularmente devido ao sistema sexagesimal utilizado pelos antigos sumérios e babilônios. Essa divisão não se baseia em nenhum fenômeno natural observável.


Este sistema de medição do tempo é totalmente artificial e não tem nenhuma correlação com os ciclos naturais da Terra, da Lua ou do Sol.


Como a Frequência 12:60 Foi Imposta na Sociedade


Reforma do Calendário


Imagem de uma página histórica do calendário gregoriano de 1582, mostrando retratos de Júlio César e do Papa Gregório XIII, e um calendário do mês de outubro de 1582, destacando a reforma do calendário.

A adoção do Calendário Gregoriano foi uma reforma necessária para alinhar a celebração da Páscoa com o equinócio da primavera. No entanto, essa mudança também consolidou uma estrutura de tempo que estava desconectada dos ciclos naturais. O calendário juliano anterior, que também não refletia completamente os ciclos naturais, foi substituído, mas a nova versão ainda carecia de harmonia com os ritmos cósmicos.


Revolução Industrial


Imagem em preto e branco de trabalhadores em uma fábrica durante a Revolução Industrial, com grandes relógios mecânicos ao fundo, representando a padronização do tempo mecânico.

A introdução do relógio mecânico e a padronização do tempo foram cruciais para a Revolução Industrial. A necessidade de sincronizar as atividades em fábricas, transportes e comércio global levou à adoção universal do tempo mecânico.

Esta padronização promoveu eficiência econômica, mas ao custo de alienar os seres humanos dos ritmos naturais.


Capitalismo e Tempo = Dinheiro


Ilustração de duas engrenagens, uma com um relógio e outra com um símbolo de dólar, representando o conceito de "Capitalismo e Tempo = Dinheiro".

A famosa máxima "tempo é dinheiro" se tornou o mantra do capitalismo industrial. A ênfase na produtividade e na eficiência transformou o tempo em uma mercadoria, reforçando a frequência artificial 12:60.

As pessoas passaram a medir suas vidas pelo relógio, gerando uma desconexão profunda com a natureza

e seus próprios ritmos internos.


Educação e Cultura


Desde cedo, somos educados a seguir os horários do relógio e do calendário gregoriano. A estrutura educacional, os horários de trabalho e até os feriados são todos ditados por essa frequência de tempo artificial. Isso molda nossa percepção do tempo, alinhando-a com uma visão linear e mecânica, em vez de cíclica e natural.


Impactos da Frequência 12:60


Desconexão com a Natureza


A frequência 12:60 nos afasta dos ciclos naturais da Terra, como as fases da lua, as estações do ano e os ritmos biológicos.

Isso resulta em uma sensação de desconexão com a natureza e um desequilíbrio na nossa saúde física e mental.


Estresse e Urgência


A percepção linear do tempo, onde o futuro é visto como uma série de metas a serem alcançadas, cria uma sensação constante de urgência e estresse.

As pessoas se sentem pressionadas a "ganhar tempo" e "ser produtivas", o que pode levar ao esgotamento e à ansiedade.


Perda de Ritmo Interno


Nossos corpos e mentes são naturalmente sintonizados com os ritmos circadianos, os ciclos de luz e escuridão e outras frequências naturais. A imposição da frequência 12:60 interfere nesses ritmos internos, contribuindo para distúrbios do sono, fadiga crônica e outros problemas de saúde.


Mulher aparentando estresse dirigindo em um engarrafamento, simbolizando a perda de ritmo interno e o impacto do tempo artificial na saúde mental.

Para ilustrar como o tempo artificial afeta nossas vidas cotidianas, considere o exemplo de um trabalhador comum. Este indivíduo acorda cedo, muitas vezes sem descanso adequado, para cumprir uma jornada de trabalho de oito horas ou mais. Durante o dia, o tempo é rigidamente dividido em horários pré-determinados, desde o início do expediente até as pausas para o almoço. A pressão para cumprir prazos e metas impostas pelo trabalho cria um ambiente estressante, onde a saúde mental e física frequentemente é negligenciada. No final do dia, essa pessoa retorna para casa exausta, com pouco ou nenhum tempo para atividades pessoais ou para estar com a família.


Perguntas para Reflexão


  • Você já se sentiu preso em uma rotina onde o tempo parece não ser suficiente para nada além de trabalho e obrigações?

  • Como seria sua vida se você pudesse seguir um ritmo mais natural e harmonioso, alinhado com os ciclos da natureza?

  • Você acredita que a forma como percebemos e medimos o tempo pode influenciar diretamente nosso bem-estar e qualidade de vida?

Ao refletir sobre essas questões, começamos a perceber a profundidade da influência da Matrix do Tempo Artificial em nossas vidas.


Esta percepção é o primeiro passo para nos libertarmos desta prisão invisível e para começarmos a explorar uma nova forma de vivenciar o tempo, mais alinhada com nossa natureza interna e com os ciclos da Terra e o cosmos.


"O maior erro da humanidade foi acreditar que o tempo é dinheiro. O tempo é arte." José Argüelles

A jornada para entender e transcender o tempo artificial é um convite para re-descobrirmos nossa essência e para vivermos de forma mais plena e autêntica. 


No email seguinte, exploraremos soluções e práticas que podem nos ajudar a realinhar nossas vidas com o tempo natural, proporcionando uma existência mais harmoniosa e significativa.


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